sexta-feira, setembro 04, 2009

quinta-feira, setembro 03, 2009

quinta-feira, agosto 13, 2009

OS.25 LA – A vez do virabrequim

 

Por enquanto só o desbaste para cumprir a primeira etapa no trabalho a ser realizado no virabrequim que é a de modificar seu formato.
A idéia é utilizar seu movimento de maneira a acelerar a mistura ar combustível proveniente do conjunto de admissão venturi+carburador, transformando-o em um tipo de turbo - compressor.
Não vou mexer na válvula de admissão ainda, no sentido de adiantar o tempo de abertura e aumentar o de permanência. Isso farei, se necessário for, somente após os primeiros vôos.
Por hora a modificação nesta área ficará restrita a reduzir a turbulência da mistura durante sua jornada através do virabrequim.
Vamos lá então: micro retífica na mão, equipada com ponta montada formato ogival constituída de grãos abrasivos em óxido de alumínio, uma vez que vamos trabalhar aço carbono.
Como minha retífica já está com folga no rolamento de apoio do eixo, reduzi a velocidade para a posição 3, aonde obtive o menor nível de vibração no equipamento.
Como o material do contrapeso do virabrequim não é duro como o seu eixo ou pino da biela, o trabalho com baixa rotação proporcionará um corte mais macio nesta região, pois a ponta montada se desgastará mais rápido pela constante renovação de seus grãos abrasivos. O acabamento porém, ficará mais grosseiro.
Para melhorar o acabamento, o ideal seria aumentar a rotação da retífica, pois o comportamento da ponta montada seria o oposto: mais dura, menos desgaste, menor profundidade de corte e portanto cavacos menores, gerando uma superfície mais lisa.

Nas fotos, ruins eu sei, está registrado o início deste trabalho: A transformação de um contrapeso passivo em um ativo no que diz respeito à dinâmica dos gases.

quarta-feira, agosto 12, 2009

OS.25LA – As modificações continuam

Segunda modificação:

Abertura da terceira passagem ou booster

O OS.25LA não tem a terceira porta. Possui apenas duas dispostas lateralmente à abertura do escape. Speed_F2-OS25LA 005Speed_F2-OS25LA 002

Aqui teremos que trabalhar a camisa e o bloco.

Como já estava com a mão na massa, mexendo na área de escape, aproveitei para criar também o canal por onde a mistura será levada através da 3ª porta a ser criada na camisa. Seu posicionamento será exatamente oposto à abertura do escape para promover ou forçar a expulsão dos gases queimados.

Aqui o cuidado consiste em não tirar mais material do que o necessário, sob o risco de furar a fina carcaça do O.S.. Outra coisa: é importante que a camisa uma vez posicionada em seu local dentro do bloco, tenha apoio suficiente ao longo de todo seu perímetro, de maneira a não desalinhar e/ou propiciar qualquer tipo de movimento.

Optei por abrir este canal com o uso de uma lima rotativa esférica - Tyrolit . Mantive a rotação da micro-retífica na posição 4 e com muito cuidado procurei formar o canal removendo pouco material a cada passada. Movimentei a lima no sentido do comprimento do canal de maneira uniforme, procurando não deter o movimento em qualquer ponto, o que poderia provocar um afundamento excessivo.

terça-feira, agosto 11, 2009

OS.25LA – Enfim as Modificações


A primeira coisa a ser feita antes de realizar qualquer trabalho, é assegurar-se de que tem as ferramentas corretas. tungsten_carbide_burrs_prd0_jpg_thumb-250x252-fit_jpeg_thumb-250x252-fitPara o trabalho no bloco, optei por utilizar Limas Rotativas Tyrolit. Como o trabalho é manual, o segredo para um bom resultado é manter sob controle tanto a ferramenta como a peça a ser trabalhada. O uso de ferramentas rotativas com alto poder de corte em materiais dúcteis como as ligas de alumínio pode dar a falsa impressão de que teremos total controle sobre as forças e esforços atuantes no ponto de contato, porém o risco de ocorrer uma “escapada” com a possibilidade de danificar a peça e conseqüentemente todo o trabalho que se está realizando. Ajuste a rotação da micro-retífica para rotação de média a alta. file_348_64Baixa rotação em alumínio aumenta o risco de a ferramenta resvalar. O excesso de rotação diminui o tamanho do cavaco, porém aumenta a velocidade de corte a um nível que talvez se perca o controle da profundidade. Enfim, ajuste a rotação a um nível que lhe propicie conforto. Eu utilizo uma micro-retífica Black & Decker que permite variar a rotação do mandril em uma escala de 1 a 6. Para este trabalho, optei pela posição 4.
Primeira modificação:

Abertura do escape no Bloco

Tem o propósito de facilitar o fluxo dos gases queimados para fora da câmara de combustão, deixando apenas mistura nova para o próximo ciclo. Isso melhora a energia gerada na explosão, o que não ocorreria se o volume na câmara de combustão tivesse parte de gases provenientes da queima anterior. Aliás, o ideal seria ter o maior volume possível de mistura nova no interior da câmara de combustão, como o proporcionado pelo uso de turbo compressor ou pipa de ressonância.
Como na modalidade de Speed Promo não podemos utilizar estes equipamentos, a idéia é obter um resultado similar com modificações que simulem seus efeitos. Nesse sentido, abri este “rasgo” na direção da abertura de escape da camisa preservando a aba superior e inferior onde se apóia a mufla, pois as utilizarei como suporte e guia para poder alterar a área de saída dos gases. Para quê? Simular os efeitos da pipa de ressonância, ou seja  manter uma maior quantidade de mistura nova dentro da câmara que será acelerada desde o venturi através das outras modificações que mostrarei por aqui. Toda a lateral será fechada com uma ou várias tampas que modificarão a abertura que agora será traseira.
Em tempo: desculpem a qualidade das imagens deste álbum, foram tomadas com um telefone celular.





quinta-feira, julho 30, 2009

Por falar em passo

 

Faz pouco tempo, dada a necessidade de conseguir medir e identificar o passo das hélices tanto para F2C (Team Racing ou Corrida em Conjunto) como para F2A, decidi depois de muita pesquisa e consulta a amigos aeromodelistas, por um tipo que achei muito eficiente e ao mesmo tempo, simples. Aí estão algumas fotos. Depois voltarei ao assunto para explicar o porque da escolha e falar um pouco da precisão que este medidor de passo proporciona.

sábado, julho 25, 2009

Sem roda carro não anda, sem hélice avião não voa.

 

Ok, e os aviões a jato? Speed_F2 058
Bom, mesmo eles têm dentro das turbinas um tipo de “hélice” que as compõe…
Não vem ao caso aqui.
Para esse modelo de velocidade promocional utilizarei hélices convencionais de duas pás e o primeiro teste será com uma APC 6,5x6,5 como a da foto.  Depois verei se será necessária alguma modificação ou não.
Se for, farei algumas em resina para poder alterar o passo.
Os moldes já estão prontos.

moldes 049 moldes-052

quinta-feira, julho 23, 2009

Fixação do Motor

Como inseri a placa de circuito dos dois lados da fuselagem, a fixação por porca cravante fica um pouquinho complicada.

A fim de permitir a perfeita incrustação das mesmas nas placas de TVE (resina + fibra de vidro), abri 3 pequenos orifícios ao redor de cada furo, como podem ver nas imagens abaixo.

O comprimento excedente dos parafusos será cortado futuramente. View Fixação motor Speed Promo F2

Trabalho, muito trabalho..

A agonia não é pouca não.. Ainda há muito por fazer, mas o trabalho (profissão) não me permite momentos livres para me dedicar como gostaria aos modelos de F2A.. :-(

Teremos que aguardar um pouquinho mais até retomar o lixamento da asa e estabilizador. Enquanto isso, preparei uma ferramenta que muito ajudará a finalizar o perfil da asa: um "taco" lixador de 3"x20" (~75mmx500mm). A lixa utilizada foi uma Adalox A275 P220 (~#180).

quinta-feira, julho 16, 2009

OS.25LA – Inspiração para as Modificações

As imagens falam por si…

Camisa, pistão, biela, bloco, venturi, virabrequim…

Todos estes itens podem ser alterados para garantir um melhor desempenho.

Logo iniciaremos as modificações no OS MAX .25 LA.

Aguardem.

terça-feira, julho 14, 2009

Do pó ao pó - Lixamento do estabilizador.

Essa é uma tarefa muito mais fácil do que lixar a asa.

O estabilizador não necessita ter um perfil específico como a asa.
Na verdade isso poderia alterar e comprometer a atitude do modelo em vôo.

Portanto, para garantir a estabilidade com um mínimo de arrasto, costumo conformar o estabilizador de meus modelos de corrida e de velocidade em forma de cunha, sendo logicamente a parte mais espessa o bordo de ataque.

Speed_F2 026
Como fiz uma inserção de cedro no meio da placa de balsa, ele mesmo servirá de referência para o lixamento.


Aqui também utilizei um taco lixador equipado com uma tira de lixa massa A257 #80. Novamente recomendo que tome cuidado com a simetria.

Primeiro lixe totalmente um dos lados e somente então vire para lixar o outro. Isso lhe dará melhor apoio e referência durante o lixamento.

Do pó ao pó - Lixamento da asa.

Essa é uma tarefa bastante difícil. Mas com um pouco de paciência e cuidado, é bastante factível obter uma asa com perfil adequado ao nosso propósito.

Depois de desenhadas as linhas centrais em todo o contorno na espessura da asa e algumas linhas de referência na superfície para orientar o lixamento do perfil, se inicia o processo.

Aqui também utilizei um pedaço de lixa massa A257 #80 aplicada em um taco lixador. Mais do que nunca, tome cuidado com a simetria. Ela é fundamental para uma boa sustentação em vôo.

Para evitar marcar a peça, efetuei toda a operação apoiando a asa sobre uma chapa grossa de MDF revestida em um dos lados com uma folha de E.V.A.

Note que nesta fase de desbaste, somente aproximaremos a peça de seu formato e dimensões finais. Falta muito ainda para o acabamento que irá deixar a asa em condições de receber o reforço de resina + fibra de vidro.

domingo, julho 12, 2009

OS.25LA – Modificações no virabrequim.

 

Continuando, o virabrequim é uma das peças que receberá várias alterações.

Aqui também vale o que disse antes: Ainda não é o momento para mexer na abertura da válvula de admissão. Isso envolve um estudo mais profundo dos tempos de abertura e fechamento das portas de admissão e escape e portanto também ficará para depois do amaciamento.

Por enquanto podemos dar uma “turbinada” no virabrequim e literalmente este é o efeito que desejamos: acelerar a velocidade da mistura.

Em vermelho, as áreas que serão alteradas no contrapeso e no eixo.

Em tempo: por enquanto é só o estudo. Durante a semana devo começar a modificar o motor com as alterações aqui informadas. Claro que tudo ilustrado com muitas fotos e explicação do porque de cada passo.

OS.25LA – Modificações no bloco.

Primeiro é sempre bom dar uma estudada para ver o que pode ser feito para melhorar a performance, neste caso, ganhar algumas rotações a mais por minuto. Para isso, costumo marcar as áreas a serem trabalhadas (nas fotos em vermelho).

No bloco do OS podemos criar uma passagem que servirá para conduzir parte do fluxo da mistura ar-combustível através da 3ª porta de admissão na camisa, também a ser criada. Podemos também melhorar a abertura do escape, no sentido de melhorar o fluxo de saída.

Ainda não é o momento para mexer na abertura da válvula de admissão (sede do Venturi). Essa etapa ficará para depois do amaciamento.

Materiais - estabilizador e asa.

Para a confecção da ASA, foram utilizados os seguintes materiais:

Balsa MidWest 3” x 3/8” (76,2 x 9,5mm)
Varetas de Hinoki 5 x 5mm e 1,5 x 5mm
Varetas de cedro retangular de 2 x 5mm e meia cana de 5mm
A vareta de cedro retangular e o Hinoki de 5 x 5, foram utilizados no bordo de ataque.
No bordo de fuga fiz a inserção da vareta de Hinoki de 2x5, abrindo um rasgo longitudinal, conforme mostrado na figura. Dois pedaços de cedro em formato de meia cana foram para as ponteiras da asa.



Tudo colado com resina epóxi de cura média (3h).
Já é possível ter uma idéia de quanto terei que lixar, uma vez que a asa deverá ficar com menos de 6mm em seu ponto de maior espessura na raiz e menos de 4mm nas pontas. Isso para que essas sejam as dimensões máximas após a asa receber o revestimento de fibra de vidro + resina.
Ok, e porque então não utilizar uma madeira balsa mais fina?
Muito simples: essa era a que eu tinha disponível.



Para o estabilizador, foram utilizados:

Balsa MidWest Quarter Grain Hard 3” x 3/16” (76,2 x 4,8mm)
Varetas de cedro retangular de 2 x 5mm
As varetas de cedro retangular foram utilizadas no bordo de ataque com a mesma técnica de inserção mostrada na asa.
Nas ponteiras foram apenas coladas.

sábado, julho 11, 2009

Fuselagem - Dando resistência à estrutura

Hoje foi dia de lixa.
Muita lixa.
Aproximadamente 5 horas de trabalho para aproximar asa e estabilizador de sua forma final.

Antes porém, colei mais uma folha de compensado e 0,8mm na lateral fuselagem. Necessário por questões e resistência e por ser deste lado que estarão tanque e shut-off.

Utilizei um Araldite que tinha à mão, de cura rápida (10 min.).

Normalmente utilizo esse tipo de adesivo somente para emergências, mas em função do tempo chuvoso e da disponibilidade, foi a escolha.
Neste tipo de colagem a utilização de grampos ou qualquer outro dispositivo de fixação é fundamental.

Depois de aproximadamente uma hora, já pude lixar para concordar o compensado com o resto da fuselagem.
As aberturas para asa e estabilizador serão feitas posteriormente.

Nesse ponto a fuselagem passou a ter 46g de massa.

Aviso: Mudança no Blog

Pensava e colocar por aqui também o passo a passo da reforma e montagem de meu modelo F2A, mas para evitar que este espaço fique poluído e confuso, decidi separar as coisas.

Neste site (http://fvangel.blogspot.com/) continuarei com o Speed Promo.

Para o F2A, peço que visitem meu outro Blog: http://f2a-clockworkorange.blogspot.com/

Agradeço pelo prestígio!
Abraço a todos,
Felicio

sexta-feira, julho 10, 2009

Fuselagem

Na imagem abaixo está parte do que utilizei e do que utilizarei para compor a fuselagem.

Speed_F2 002-a

Aí ainda faltam as chapas de compensado 0,8mm mais tecido de fibra de vidro ou carbono, e a resina epóxi, a mesma que utilizei para a colagem de tudo. Para rebaixar os locais que receberam os incertos de placa de circuito, e o espaço para a asa, utilizei uma lima rotativa cilindrica, sem corte no topo, em furadeira de bancada, fazendo o papel de uma fresadora.

Na sequencia a fuselagem aparece após passar pela primeira fase de lixamento: “Desbaste”.Speed_F2 019

O maior trabalho foi feito em lixadeira de bancada da marca Ferrari, utilizando lixa K121 #100. Também utilizei lixa “massa” em folha A257#80 para o velho e cansativo processo de lixamento manual.Speed_F2 021

Obs: Neste ponto a massa (peso) da fuselagem é de 41g.

O.S. Max LA .25

Ainda sobre o motor. Como podem ver pelas fotos no post anterior, o menino é zero-bala. As principais alterações serão feitas antes do amaciamento. Isso para que o ajuste térmico seja adequado à nova geometria que o motor terá.

O.S. Max LA .25

Essa é a usina de força.
Devidamente desmontada, separada, protegida e embalada.
No momento oportuno, cada parte será trabalhada individualmente.
Notem no detalhe de cada foto que há muito o que pode ser feito neste motor.
Se não conseguiram visualizar, aguardem os próximos posts.

quarta-feira, julho 08, 2009

Construção do Geléia

Speed_F2 001

Este é (ou será em breve) um modelo de Speed Promo, uma categoria Sulamericana de entrada ao F2A. O menino aí será equipado com um OS25LA todo preparado para ganhar alguns rpm’s a mais. Voces poderão acompanhar toda a modificação por aqui mesmo. Na primeira foto, o Geléia é o modelo amarelo, nas mãos de seu Criador,  Ícone e Recordista Sulamericano em velocidade, Luis Eduardo B. Mei.