quinta-feira, agosto 13, 2009

OS.25 LA – A vez do virabrequim

 

Por enquanto só o desbaste para cumprir a primeira etapa no trabalho a ser realizado no virabrequim que é a de modificar seu formato.
A idéia é utilizar seu movimento de maneira a acelerar a mistura ar combustível proveniente do conjunto de admissão venturi+carburador, transformando-o em um tipo de turbo - compressor.
Não vou mexer na válvula de admissão ainda, no sentido de adiantar o tempo de abertura e aumentar o de permanência. Isso farei, se necessário for, somente após os primeiros vôos.
Por hora a modificação nesta área ficará restrita a reduzir a turbulência da mistura durante sua jornada através do virabrequim.
Vamos lá então: micro retífica na mão, equipada com ponta montada formato ogival constituída de grãos abrasivos em óxido de alumínio, uma vez que vamos trabalhar aço carbono.
Como minha retífica já está com folga no rolamento de apoio do eixo, reduzi a velocidade para a posição 3, aonde obtive o menor nível de vibração no equipamento.
Como o material do contrapeso do virabrequim não é duro como o seu eixo ou pino da biela, o trabalho com baixa rotação proporcionará um corte mais macio nesta região, pois a ponta montada se desgastará mais rápido pela constante renovação de seus grãos abrasivos. O acabamento porém, ficará mais grosseiro.
Para melhorar o acabamento, o ideal seria aumentar a rotação da retífica, pois o comportamento da ponta montada seria o oposto: mais dura, menos desgaste, menor profundidade de corte e portanto cavacos menores, gerando uma superfície mais lisa.

Nas fotos, ruins eu sei, está registrado o início deste trabalho: A transformação de um contrapeso passivo em um ativo no que diz respeito à dinâmica dos gases.

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